Sexta-feira manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:
(Zé) _ Bom dia Chico!
(Chico) _Bom dia Zé!
(Zé) _A vacina já chegou aqui, não foi?
(Chico) _Foi Zé, mas foram só 300 doses. Tem que fabricar mais.
(Zé) _E essa conversa aí que não tem insumo pra fazer.
(Chico) _Até isso o teu presidente deixou faltar no Brasil.
(Zé) _Um absurdo atrás do outro. Até pra o Amazonas ser recorrido precisou de outro presidente. Maduro foi quem mandou o caminhão levar.
(Chico) _Agora me diga uma coisa Chico, como é que o presidente da Venezuela consegue levar ajuda pra Manaus e o do Brasil não consegue?
(Zé) _É a má vontade de ajudar o povo. Na hora de dar remédio errado e espalhar mentira ele é ligeiro.
(Chico) _Aquilo ali tem sangue frio mais do que serpente.
(Zé) _Deve ter uma pedra no lugar do coração deixar tanta gente morrer assim à mingua.
(Chico) _A pois! Luizinho de Maria Rosa disse que lá em Salvador vai ter carreata sábado pra pedir o impeachment dele. Várias cidades vão ter.
(Zé) _Não está podendo ter passeata. Mais ainda bem que já tão pedindo.
(Chico) _Acho que de março não passa.
(Zé) _Tanto tempo ainda por quê?
(Chico) _Se vai mudar o presidente da câmara. E se o candidato dele ganhar aí é que não vão votar.
(Zé) _Quero nem imaginar isso. O Brasil não merece isso não.
(Chico) _Tomara que votem logo.
(Zé) _Eles não aguentam a pressão do povo.
(Chico) _Me dá minha farinha que já vou.
(Zé) _Até pra semana.
(Chico) _Até!
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