Sexta-feira manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:
(Chico) _Bom dia Zé, como vai?
(Zé) _ Vou bem. Bom dia e tu como vai?
(Chico) _Vou bem graças a Deus, esperando pra tomar a vacina.
(Zé) _Ainda essa semana faltou o produto pra fazer mais.
(Chico) _Não é brincadeira, o mundo todo atrás e a fabricação não pode parar.
(Zé) _Mas como a coisa tá devagar não vai parar tantas mortes por agora.
(Chico) _O certo era ter o isolamento por duas semanas, mas o presidente quer é matar o povo.
(Zé) _Agora já ‘tá’ tendo mais de quatro mil mortes por dia.
(Chico) _E os idosos já vacinado não estão no hospital, quem está morrendo são os adultos.
(Zé) _ É verdade. Também todo dia é uma festa clandestina que eles mostram no jornal.
(Chico) _E pra acabar de completar essa lei aí pra liberar vacina privada ‘tá’ é mostrando que quem tem que morrer é o pobre.
(Zé) _A coroa sabida que e fingiu que era enfermeira aplicou foi soro, deu o golpe nos empresários.
(Chico) _Agora imagine o que não vai ser quando venderem pro ricos ao invés do governo.
(Zé) _O engraçado é que o governo não consegue comprar por que não tem suficiente, o mundo inteiro atrás, agora os empresários é que vão conseguir.
(Chico) _Vai rolar é muita propina.
(Zé) _Falando em propina, será que ele cai com a CPI da covid ou vai terminar em pizza?
(Chico) _Vai terminar igual da “fake news” até hoje não caçaram a chapa.
(Zé) _Enquanto os milionários lucrarem ele governa.
(Chico) _Isso mesmo! Agora me dá minha farinha que já vou.
(Zé) _Enquanto uns ficam milionário a pobreza aumenta.
(Chico) _E o auxílio só uma merrequinha.
(Zé) _Sempre assim pros ricos uma lei pro pobre a miséria.
(Chico) _Até pra semana!
(Zé) _ Até sexta!


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