Sexta-feira manhã nublada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês...

Dia de Feira

Sexta-feira manhã nublada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:

(Chico) _Bom dia Zé, como vai de chuva?

(Zé) _ Bom dia, vou bem graças a Deus e tu como vai?

(Chico) _Vou bem. Tomei a primeira dose da vacina, a próxima é daqui a três meses.

(Zé) _Tudo isso?

(Chico) _ É que essa marca demora mais.

(Zé) _Já vi que a vacinação vai ser mais lenta. Eu pensava que era tudo um mês. 

(Chico) _Mas não é, cada uma é um prazo pra segunda.

(Zé) _Essa semana terminaram de decidir sobre o Moro. 

(Chico) _Aquele cara lá foi pago pela CIA pra vender tudo que tem no Brasil barato.

(Zé) _E esse que Jair ‘tá’ fazendo agora. 

(Chico) _Essa devastação na floreta é pra vender madeira pra quem?

(Zé) _Fora a entrega da Petrobras, Temer alugou o gasoduto e Bolsonaro ‘tá’ vendendo as refinarias.

(Chico) _Daqui a pouco não vai sobrar mais nada, nem floresta nem indústria.

(Zé) _A pois a CPI vem aí.

(Chico) _Será que não vai dar em pizza?

(Zé) _Não sei. Mas quero que dê impeachment. 

(Chico) _Isso seria um sonho.

(Zé) _Então vamos sonhar que é de graça.

(Chico) _Me dá minha farinha que já vou. Até pra semana!

(Zé) _ Até!

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