No último sábado, 14 de agosto, o Haiti sofreu o impacto de um tremor de magnitude 7,2 na escala Richter, e já são até o momento, 1.914 ...

Desastre no Haiti

No último sábado, 14 de agosto, o Haiti sofreu o impacto de um tremor de magnitude 7,2 na escala Richter, e já são até o momento, 1.914 mortos e 9.900 feridos, de acordo com informações da Proteção Civil haitiana, já que os resgate continuam.

No sul do país, 1.133 (mil cento e trinta e três) pessoas morreram, 162 (cento e sessenta e duas) em Grand'Anse, 122 (cento e vinte e duas) em Nippes. Cerca de 60.759 (sessenta mil setecentos e cinquenta e nove) casas foram destruídas ou parcialmente danificadas, assim como hospitais, 13 escolas e outras instituições.

O país ainda nem se recuperou da tragédia do tremor mais forte que ocorreu em 2.010 com cerca de trezentos mortos, além de enfrentar um surto no aumento de casos de covid-19 há também uma tempestade causada pela passagem do ciclone tropical Grace pelo Caribe.

Faltam alimentos, água e medicamentos além das dificuldades de transporte devido os entulhos nas ruas das construções destruídas.

México, Venezuela e Chile enviaram cerca de 65 toneladas de ajuda humanitária que chegaram ao país no último domingo à noite e espera-se que os embarques aumentem nos próximos dias. Médicos e enfermeiros das brigadas cubanas também estão prestando serviços.

Não bastasse o assassinato do presidente no mês passado, que já havia dissolvido o parlamento, um novo terremoto foi registrado na cidade de Les Cayes, no sul do país, ontem à noite 18/08, teve 4,9 de magnitude segundo o UGSG (instituto norte-americano que monitora tremores no mundo todo). 

A tragédia e o sofrimento do povo haitiano não é tão televisionada e espalhada pela mídia comercial apesar de ser um país do continente Americano. O mundo está voltado para o fim da guerra do Afeganistão após 20 anos e a volta do talibã ao poder.

Será se houvesse petróleo ou mesmo reservas de lítio ou ouro o Haiti estaria abandonado pelas grandes potencias? Será que diante das novas tragédias os países entendem que não é de militares e exército de “paz” que apequena ilha do Caribe necessita?

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