Sexta-feira manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:
(Chico)_ Bom dia, como vai Zé?
(Zé) _Vou bem. E tu Chico?
(Chico) _Bem, com saúde, é o que importa.
(Zé) _Quem não ‘tá’ bem é quem pagava plano naquela empresa a “Prevent”.
(Chico) _Aquilo lá foi um crime monstruoso.
(Zé) _Como pode, além de obrigar os médicos a receitar remédio pra verme, deixava os pacientes com covid-19 morrer na fila.
(Chico) _Um crime desses já era pra polícia federal fechar essa empresa.
(Zé) _ Isso porque é de plano de saúde. Agora imagine se fosse de plano funerário.
(Chico) _Isso também é pro povo ver que enquanto o SUS ‘tá’ aí vacinando o povo os planos só querem lucrar com a doença dos outros.
(Zé) _É verdade. Essa CPI tinha que prender esses bandido de colarinho branco, mas eles vai ficar é tudo solto.
(Chico) _Diz que amanhã vai ter protesto de novo pedindo impeachment.
(Zé) _Bom ia ser se tirassem ele ainda nesse ano.
(Chico) _Mas acho difícil, ele já comprou o s deputados todos.
(Zé) _Um bando de vendido. Ninguém vai aguentar mais 12 meses desse cara.
(Chico) _Se as coisas já ‘tá’ tudo cara imagine próximo ano.
(Zé) _Por enquanto a farinha e o feijão ainda dá pra comprar.
(Chico) _Me dá a minha que já vou indo. Até!
(Zé) _Até pra semana!

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