Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas até ele seu freguês Chico:
(Zé) _ Bom dia! Como vai Patrão?
(Chico) _Bom dia, vou bem! E o amigo?
(Zé) _ Bem também com saúde...
(Chico) _Que história é essa de patrão?
(Zé) _O freguês é quem é o patrão se o freguês não compra a gente não vende.
(Chico) _Tu viu que o Bolsa família fez vinte anos.
(Zé) _Realmente foi um divisor diminuiu muito a pobreza.
(Chico) _O povo pega um caso ou outro irregular de gente que não precisa, pra esculhambar.
(Zé) _O bolsa banqueiro ninguém esculhamba. Mais de 60% do orçamento pra banco.
(Chico) _Isso é a dívida está aí um absurdo ninguém reclama.
(Zé) _ Falando nisso todo mundo fala da guerra lá fora, e a guerra contra o tráfico?
(Chico) _Pois é. Agora já sabem de onde vem as armas, 21 metralhadoras do exército na mão dos bandidos.
(Zé) _ E pra completar um aparte a polícia apreendeu no Rio.
(Chico) _ E não sei que milagre o exército agiu demitiu o responsável por guardar as armas.
(Zé) _ Já é um começo mais tem que acabar com o tráfico no próprio exército. E na polícia também.
(Chico) _Enquanto tiver policial ajudando bandido, militar do exército ajudando...
(Zé) _ Desse jeito fica difícil.
(Chico) _Me dá minha farinha que já vou!
(Zé) _Até Sábado!
(Chico) _Até pra semana!
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