Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas até ele...

Dia de Feira 243

 

Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas até ele seu freguês Chico:

(Zé) _ Bom dia! Como vai Patrão?

(Chico) _Bom dia, vou bem! E o amigo?

(Zé) _ Bem também com saúde...

(Chico) _Que história é essa de patrão?

(Zé) _O freguês é quem é o patrão se o freguês não compra a gente não vende. 

(Chico) _Tu viu que o Bolsa família fez vinte anos.

(Zé) _Realmente foi um divisor diminuiu muito a pobreza. 

(Chico) _O povo pega um caso ou outro irregular de gente que não precisa, pra esculhambar.

(Zé) _O bolsa banqueiro ninguém esculhamba. Mais de 60% do orçamento pra banco.

(Chico) _Isso é a dívida está aí um absurdo ninguém reclama.

(Zé) _ Falando nisso todo mundo fala da guerra lá fora, e a guerra contra o tráfico?

(Chico) _Pois é. Agora já sabem de onde vem as armas, 21 metralhadoras do exército na mão dos bandidos.

(Zé) _ E pra completar um aparte a polícia apreendeu no Rio.

(Chico) _ E não sei que milagre o exército agiu demitiu o responsável por guardar as armas.

(Zé) _ Já é um começo mais tem que acabar com o tráfico no próprio exército. E na polícia também.

(Chico) _Enquanto tiver policial ajudando bandido, militar do exército ajudando...

(Zé) _ Desse jeito fica difícil.

(Chico) _Me dá minha farinha que já vou!

(Zé) _Até Sábado!

(Chico) _Até pra semana!

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