Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas até ele...

Dia de Feira 251

 


Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas até ele seu freguês Chico:

(Zé) _ Bom dia Chico! Como vai?

(Chico) _Bom dia Zé, tudo em paz! E tu?

(Zé) _ Tudo bem graças a Deus! Com saúde o resto a gente corre atrás.

(Chico) _E chuva?

(Zé) _Só fez baixar poeira. D’está que a trovoada vai vim.

(Chico) _Pelo menos refrescou, que o calor ‘tava’ demais.

(Zé) _Que bom se o Natal fosse de chuva.

(Chico) _Faz uns cinco anos que choveu dia de Natal.

(Zé) _E o governo demorando em combater a seca. 

(Chico) _É mesmo? E os carro pipa.

(Zé) _ Quando chega a água não dá para nada, cinco seis família, não dura uma semana.

(Chico) _E o STF e a PGR os dois lá foram aprovado.

(Zé) _ Meu amigo deve ‘tá’ correndo é dinheiro que eu nunca vi os deputados aprovar e votar tanta coisa em duas semanas.

(Chico) _Também ‘tô’ admirado, mais isso são as emendas.

(Zé) _ Botando lenha a Maria fumaça andou nesse mês.

(Chico) _E haja lenha... Pra isso aí não falta verba.

(Zé) _Falando em gastar dinheiro com bobagem, tu foi ver o pisca na praça. 

(Chico) _Fui nada. Me dá minha farinha que já vou.

(Zé) _ Até Sábado!

(Chico) _Até pra semana!

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