No último domingo (18/08) o The intercepte e a Folha revelaram
que os procuradores da lava jato, além de todos os crimes cometidos, os
procuradores da operação Lava Jato também usaram o Telegram para obter
informalmente dados sigilosos da Receita Federal.
Quem repassava as informações para Deltan e sua
quadrilha era o então auditor fiscal Roberto Leonel, que era chefe da
inteligência da Receita em Curitiba. Hoje presidente do Coaf, presente dado por
Sergio Moro.
Além de informações sobre a vida financeira de Lula
vazaram dados de uma nora de Lula, sobre o caseiro do sítio de Atibaia,
propriedade registrada em nome de Fernando Bittar e Jonas Leite, também
solicitaram ao auditor informações sobre compras que a ex-primeira dama Marisa
Letícia e os seguranças do casal teriam feito.
Diz também o Intercept: “Em maio de 2017, Leonel
informou a Dallagnol, em um chat privado, que fizera uma representação contra
os pais do ex-deputado do PMDB Rodrigo Rocha Loures, e que preparava outra
contra sua ex-mulher, que acabara de declarar uma conta milionária na Suíça. O
deputado da mala, aliado do então presidente Michel Temer, tinha sido afastado
de seu mandato pelo STF poucos dias antes daquela conversa.”
Hoje (20/08) A folha revela mais um ponto importante da
seletividade da quadrilha da lava jato:
A
força-tarefa da Lava Jato em Curitiba descobriu, em 2018, que uma empresa, a
GPG de Paulo Guedes, ministro da Economia, repassou R$ 560,8 mil à Power Marketing
Assessoria e Planejamento.
Conforme a Folha, o repasse à Power Marketing que era
operada por um assessor do ex-governador do Paraná Beto Richa, do PSDB, teria
sido feito em agosto de 2007 pela GPG Consultoria - empresa da qual Guedes foi sócio
administrador entre novembro de 2005 e outubro de 2018.
A Lava Jato apresentou denúncia sobre o caso em abril
de 2018. Entretanto, não incluiu Guedes ou outros representantes de sua empresa
na lista de acusados ou investigados.
A GPG foi extinta em novembro de 2018, após ter sido
citada na Lava Jato. No mesmo endereço funciona, hoje, a BR Corporate Advisory
- empresa cujo diretor é Gustavo Guedes – irmão do ministro.
A quadrilha era seletiva, sabia exatamente quem deveria
investigar e prender. As revelações já mostraram que não quiseram investigar o
ex-presidente FHC para não melindra-lo, agora o Guedes foi isento de
investigações.
O título da matéria não é moralmente e sim Moro-Mente.
Um evento na Faculdade de Direito da USP, o ato #MoroMente, organizado pela
Associação Brasileira de Juízes pela Democracia (ABJD) contou
com a participação de mais de mil pessoas.
Veja aqui reportagem sobre informações sigilosas
obtidos de maneira ilegal!
Veja aqui proteção ao destruidor da economia, o
capanga, Paulo Guedes.
Por: Equipe do blog
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