Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas até ele s...

Dia de Feira 242

Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas até ele seu freguês Chico:

(Chico) _Bom dia Zé! Como vai?

(Zé) _ Vou bem! E tu?

(Chico) _Bem também, com saúde que é o mais importante.

(Zé) _Com certeza, só de a gente ter saúde e paz já é importante.

(Chico) _Nem fale, você viu essa outra guerra que tem oito dias já?

(Zé) _A televisão não mostra outra coisa.

(Chico) _Que tristeza a gente ainda está vivendo isso no mundo.

(Zé) _O pior é os inocentes que não tem nada a ver, um monte de criança atingida por míssil bomba...

(Chico) _Uma tristeza mesmo. E pra quê tanta guerra? Terra, petróleo, nada disso ninguém leva quando morre.

(Zé) _O ser humano tem que saber que é todo mundo gente, todo mundo no mesmo planeta, no mesmo barco. 

(Chico) _Pode ser qualquer país, gente quer ser feliz.

(Zé) _E pra quê esse óculos preto aí na gola?

(Chico) _Ver o eclipse.

(Zé) _ Tu é doido, diz que faz mal até cega.

(Chico) _Não pode olhar demais, duvido não ter esse pra olhar.

(Zé) _Se as nuvens deixar ver. 

(Chico) _Isso é! Me dá minha farinha...

(Zé) _ Olhe pouco pra não cegar.

(Chico) _Até pra semana!

(Zé) _Até Sábado. 

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