Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas até ele seu freguês Chico:
(Chico) _Bom dia Zé! Como vai?
(Zé) _ Vou bem! E tu?
(Chico) _Bem também, com saúde que é o mais importante.
(Zé) _Com certeza, só de a gente ter saúde e paz já é importante.
(Chico) _Nem fale, você viu essa outra guerra que tem oito dias já?
(Zé) _A televisão não mostra outra coisa.
(Chico) _Que tristeza a gente ainda está vivendo isso no mundo.
(Zé) _O pior é os inocentes que não tem nada a ver, um monte de criança atingida por míssil bomba...
(Chico) _Uma tristeza mesmo. E pra quê tanta guerra? Terra, petróleo, nada disso ninguém leva quando morre.
(Zé) _O ser humano tem que saber que é todo mundo gente, todo mundo no mesmo planeta, no mesmo barco.
(Chico) _Pode ser qualquer país, gente quer ser feliz.
(Zé) _E pra quê esse óculos preto aí na gola?
(Chico) _Ver o eclipse.
(Zé) _ Tu é doido, diz que faz mal até cega.
(Chico) _Não pode olhar demais, duvido não ter esse pra olhar.
(Zé) _Se as nuvens deixar ver.
(Chico) _Isso é! Me dá minha farinha...
(Zé) _ Olhe pouco pra não cegar.
(Chico) _Até pra semana!
(Zé) _Até Sábado.
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