Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas até ele...

Dia de Feira 245

 

Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas até ele seu freguês Chico:

(Zé) _Bom dia! Como vai o amigo?

(Chico) _Vou bem, bom dia! E tu?

(Zé) _ Vou bem, com saúde que é o mais importante.

(Chico) _ Veio na rua, no cemitério, no feriado?

(Zé) _ Não. Orei em casa mesmo.

(Chico) _Eu fui lá levar umas flor pros parente.

(Zé) _E acabou Outubro sem uma gota de chuva. 

(Chico) _São Paulo se acabando de água, Santa Catarina.

(Zé) _E o Nordeste e a Amazônia na seca.  

(Chico) _Tomara venha chuva agora em novembro por que senão.

(Zé) _Nem fale, Chico, o capim já secou onde você vai já ‘tá’ tudo seco, um mês de Sol.

(Chico) _Vai vim outra fábrica pra Bahia lá da China, né?

(Zé) _É de gerador de eólica.  

(Chico) _Vai ser bom pra gerar emprego.

(Zé) _ E também a de fertilizante que era da Petrobras fechou.

(Chico) _E não é mais não.

(Zé) _Bolsonaro não tinha vendido. Agora a empresa privada teve prejuízo fechou. 

(Chico) _Desse jeito... Fecha uma abre outra... A conta fica igual, desemprega numa emprega em outra.

(Zé) _Pelo menos emprega, mais a coisa tem que melhorar. 

(Chico) _Me dá minha farinha que já vou.

(Zé) _ Até Sábado!

(Chico) _Até pra semana!

0 comentários: