Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas até ele s...

Dia de Feira 246


Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas até ele seu freguês Chico:

(Chico) _Bom dia freguês! Como vai?

(Zé) _ Bom dia freguês, vou bem! E o amigo?

(Chico) _Bem também, com saúde que é o mais importante.

(Zé) _Quer dizer que o imposto vai mudar. 

(Chico) _Nunca vi tanto arrodeio pra aprovar uma lei. Se é pra melhorar pra todo mundo por que não aprovam logo?

(Zé) _Além de cada um querer de um jeito, tu já sabe enquanto não liberam a verba lá, nada sai. 

(Chico) _É ali só tem sabido, besta é a gente que vota neles.

(Zé) _E a chuva botou a cara e foi embora.

(Chico) _Veio mais frio do que chuva, pode se dizer.

(Zé) _ Essa foi só mesmo para resfriar porque o chão ‘tá’ tão seco que nem parece que choveu.

(Chico) _Enquanto isso no Sul tudo se acabando em água.

(Zé) _ Foi uma tempestade!

(Chico) _D’está que a daqui chega.

(Zé) _ Na hora certa vai vim.

(Chico) _Me dá minha farinha que já vou.

(Zé) _Vá pela sombra que o solo voltou. 

(Chico) _Até pra semana!

(Zé) _ Até sábado!

 

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