Mais uma manhã de sábado nublada em Irará, véspera de Natal, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oit...

Dia de Feira 248

 

Mais uma manhã de sábado nublada em Irará, véspera de Natal, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até ele seu freguês Chico.

(Chico) _Bom dia Zé! Como vai?

(Zé) _Bom dia, vou bem! E tu?

(Chico) _Bem também, com saúde!

(Zé) _ Tu viu o jogo do Brasil terça?

(Chico) _Aquilo foi uma vergonha, não um jogo.

(Zé) _Pensei até de não ter com o pega pra capa no começo.

(Chico) _Aquele rebanho de pé troncho além de fazer passar vergonha em campo vão os vândalos fazer passar vergonha fora.

(Zé) _Vergonha pior é esperar um técnico da Itália. Já viram que uma “gringa” pras mulher não deu certo.

(Chico) _Sim e o Brasil não tem técnico não? Precisa vir de fora?

(Zé) _ Pois é!

(Chico) _E o congresso com o STF vai dar em que a briga?

(Zé) _Deve ir pelo que os político querem, quem faz as leis são eles. 

(Chico) _Também ‘tô’ achando.

(Zé) _E a chuva nada de chegar. 

(Chico) _Só tá indo pro sul.

(Zé) _ Já dois meses sem chuva, que seca!

(Chico) _Me dá minha farinha que já vou.

(Zé) _ Dê lembrança ao povo lá.

(Chico) _Até pra semana!

(Zé) _Até sábado!

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