Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas até ele s...

Dia de Feira 249

Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas até ele seu freguês Chico:

(Chico) _ Bom dia Zé! Como vai?

(Zé) _Bom dia, vou bem! E o freguês?

(Chico) _Estou bem, com saúde o resto a gente corre atrás.

(Zé) _É isso mesmo. E já é dezembro encerrando o ano.

(Chico) _Acabou Novembro sem uma gota de chuva.

(Zé) _ E até pela rua o pessoal reclamando da seca.

(Chico) _Oxe! Se não cai água. A embasa tá liberando umas gotas, agora o recibo só vem caro.

(Zé) _ Tudo bem que tem a seca, mas eles não tratam do reservatório, não chega no cano?

(Chico) _O cano só tem chegado vento.

(Zé) _ E tu viu Chico que a gente vai ter de pagar passagem área pra os ministros.

(Chico) _Pra isso aí tem dinheiro, nunca é despesa. Sempre as regalias pra eles, o pobre até água falta.

(Zé) _ Nem fale! Tanta ladainha de zerar o déficit, não sei que, mas sempre aumentando os gastos em Brasília.

(Chico) _Um absurdo atrás do outro. O rico e o pobre enquanto tiver essa diferença nada muda.

(Zé) _E ainda tem o caso do minério da brasken em Maceió.   

(Chico) _O caso da mina, diz que vai desabar as casas.

(Zé) _É capaz, sendo casa de pobre ninguém liga. 

(Chico) _Sempre assim. Me dá minha farinha.

(Zé) _ D’está que um dia isso acaba.

(Chico) _Será?

(Zé) _A monarquia acabou, falta a regalia. 

(Chico) _Tomara que seja logo.

(Zé) _ Quando Deus mandar vai acabar.

(Chico) _Até pra semana!

 (Zé) _Até Sábado!

 

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