Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas até ele...

Dia de Feira 253

 

Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas até ele seu freguês Chico:

(Zé) _Bom dia Chico como foi de Natal?

(Chico) _Bem Zé! Bom dia! E o amigo?

(Zé) _Bem também, tudo em paz! 

(Chico) _Com saúde que é o mais importante.

(Zé) _ Não vai viajar não?

(Chico) _Não. ‘Tá’ um subir e descer de gente onde era a rodoviária.

(Zé) _Onde era?

(Chico) _Sim tem quantos anos que tá abandonada com o teto caindo?

(Zé) _Isso é, faz vergonha. 

(Chico) _E nem bem chegou o ano novo o povo só fala em eleição.

(Zé) _O povo é descarado. Olhe lá o deputado miliciano que votaram. 

(Chico) _O vereador caçado não elegeram aqui também.

(Zé) _Qualquer dinheiro o povo vende o voto. 

(Chico) _Por isso que nada vai pra frente o eleitor é quem se prostitui.

(Zé) _Depois quer cobrar trabalho. Como? Com que moral. 

(Chico) _A pois, a gente pode cobrar, que nem eu nem tu deve nada a político!

(Zé) _ E eles ainda rouba da gente também!

(Chico) _Me dá minha farinha. Parece que nossa prosa não vai mais ser gravada.

(Zé) _ Parece que é das últimas que vão anotar.

(Chico) _Feliz ano novo pra você e sua família!

(Zé) _Feliz ano novo pra todos os seus também! 

(Chico) _Muita paz!

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