Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas até ele...

Dia de Feira 247

Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas até ele seu freguês Chico:

(Zé) _ Bom dia Chico! Como vai?

(Chico) _ Bom dia, vou bem! E o amigo?

(Zé) _ Bem também, com saúde o resto a gente corre atrás.

(Chico) _ E esse calor, imagine quando chegar dezembro?

(Zé) _ Nem é verão ainda...

(Chico) _E diz que não tem previsão pra chuva.

(Zé) _Não fale isso não, já tá tudo seco chega o chão ‘tá’ duro feito pedra.

(Chico) _Até que fim trouxeram os brasileiros que estavam lá na parte da guerra.

(Zé) _ Os próprios cara lá não queria deixar o povo atravessar a fronteira.

(Chico) _ E tu viu esse caso de esposa de traficante no ministério?

(Zé) _ Eu vi, reunião de ONG, lá eles não sabiam que era mulher de traficante, mas também saíram inventado que ela também é da facção.

(Chico) _ Se é ou não ninguém sabe, mais o que eles gastam com essas reuniões, até a passagem dos convidados é a gente que paga.

(Zé) _Essas regalias eles não tiram agora no lombo do trabalhador o imposto aumenta. 

(Chico) _Sempre o deles.

(Zé) _ E povo sobra.

(Chico) _Me dá minha farinha que já vou.

(Zé) _Até sábado!

(Chico) _ Até pra semana!

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