Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas até ele seu freguês Chico:
(Zé) _ Bom dia Chico! Como vai?
(Chico) _ Bom dia, vou bem! E o amigo?
(Zé) _ Bem também, com saúde o resto a gente corre atrás.
(Chico) _ E esse calor, imagine quando chegar dezembro?
(Zé) _ Nem é verão ainda...
(Chico) _E diz que não tem previsão pra chuva.
(Zé) _Não fale isso não, já tá tudo seco chega o chão ‘tá’ duro feito pedra.
(Chico) _Até que fim trouxeram os brasileiros que estavam lá na parte da guerra.
(Zé) _ Os próprios cara lá não queria deixar o povo atravessar a fronteira.
(Chico) _ E tu viu esse caso de esposa de traficante no ministério?
(Zé) _ Eu vi, reunião de ONG, lá eles não sabiam que era mulher de traficante, mas também saíram inventado que ela também é da facção.
(Chico) _ Se é ou não ninguém sabe, mais o que eles gastam com essas reuniões, até a passagem dos convidados é a gente que paga.
(Zé) _Essas regalias eles não tiram agora no lombo do trabalhador o imposto aumenta.
(Chico) _Sempre o deles.
(Zé) _ E povo sobra.
(Chico) _Me dá minha farinha que já vou.
(Zé) _Até sábado!
(Chico) _ Até pra semana!
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