Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas até ele seu freguês Chico:
(Chico) _ Bom dia Zé! Como vai o amigo?
(Zé) _ Bom dia, vou bem! E tu Chico?
(Chico) _Com saúde que é o mais importante, o resto a gente corre atrás.
(Zé) _É isso mesmo, hoje até o dia deu uma esfriada.
(Chico) _Só falta vim a chuva.
(Zé) _Nem fale, já mais de mês sem chover.
(Chico) _Até a Amazônia está numa seca terrível, quem ia imaginar ver um rio daqueles secar.
(Zé) _Aqui no sertão é costume secar rio tanque, mas lá na floresta.
(Chico) _E morreu mais de cem botos, agora imagine os peixes? E quem sobrevive da pesca?
(Zé) _ Não é fácil. Agora pior é o povo na guerra que ficou sem água por que cortaram, não foi nem por seca.
(Chico) _Gente é complicado. Se tá todos no mesmo planeta no mesmo barco.
(Zé) _ Quem perde com isso é a humanidade.
(Chico) _Já aqui no continente do trópico do sul ‘tá’ tendo o Pan e o Brasil já ganhou uma penca de medalha.
(Zé) _ Quem dera se as disputas fossem só esportivas... Mas com fé em Deus a gente chega lá!
(Chico) _Me dá minha farinha que já vou.
(Zé) _E vai pros eventos amanhã?
(Chico) _Tá cheio de coisa é carango, é encontra da igreja.
(Zé) _ O fim de semana vai ser agitado.
(Chico) _Até pra semana!
(Zé) _Até Sábado!
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